domingo, 28 de setembro de 2008

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Os relacionamentos amorosos, sejam eles somente sexuais ou aqueles que viram namoro ou até mesmo casamento têm um componente em comum: o tesão. Os indivíduos, ao se encontrarem, são movidos pelo tesão que o outro inspira. Os olhares, os primeiros contatos são impelidos por esta “química” que acontece entre duas pessoas. O elemento tesão não é universal, funciona de formas diferentes para pessoas diferentes. O que gera um grande interesse para uns não necessariamente será para outros. Por isso, não existem modelos de beleza ou de pessoas que sejam unanimidades.
Quando duas pessoas se conhecem, antes mesmo de trocarem palavras, elas são chamadas uma para a outra por certas características físicas que são agradáveis. Se acontecer do tesão aparecer, acontecerá o sexo ou o relacionamento. Caso contrário, este encontro poderá se tornar uma grande amizade ou nada. Para acontecer o sexo, é imprescindível que haja a vontade de praticá-lo com aquela pessoa.
O tesão não é somente físico, ele pode ser psicológico, como por exemplo, um bom papo ou uma companhia agradável. E ele pode surgir no decorrer da relação que está se estabelecendo entre essas pessoas. Quantos já foram surpreendidos pelo desejo de que aquele amigo seja mais que amigo? Ou quantos se pegaram interessados por um colega que antes não prestavam tanta atenção? Isso pode acontecer, quando o tesão surge, a relação passa pra outro nível, proporcionando o encontro corporal entre duas pessoas.
Na mesma linha de pensamento, quando o tesão acaba, a relação pode estar fadada ao insucesso. Quando um dos parceiros não sente tanta vontade de estar com outro, não sente necessidade de sexo, ou ainda, procura sexo com outras pessoas, é o tesão por aquele indivíduo que acabou. E isso é tão real que muitos casamentos já terminaram por causa disso.
É claro que o tesão é compartilhado com outras coisas, como a vida afetiva saudável ou o bom relacionamento entre a dupla, mas neste artigo será explorado somente a questão do desejo, da química, do tesão propriamente dito. E estes elementos não são racionais, são parte do inconsciente de cada um e de como ele é ou não receptivo ao outro. Por isso que existem as pessoas que chamam ou não a atenção da outra, por isso existem as ficadas, os amores, os casamentos. Sem tesão, os indivíduos teriam relações furtivas uns com outros, mas não se manteriam em um relacionamento.
O próprio prazer sexual tem a ver com a questão do tesão. Se o desejo não é grande, o prazer pode não acontecer, ou ser menor do que se esperava. Assim como a maioria das questões das vidas dos indivíduos, a vontade de estar lá, de realizar determinada ação é a mola propulsora pra que tudo aconteça. Nos relacionamentos, esta mola é o tesão.
Por melhor que possa ser o outro, sem tesão, a relação não passa de amizade. Porém, se ele existir, é muito difícil que não aconteça uma relação sexual, ou até mesmo uma relação mais profunda. Tesão e amor acabam andando juntos nas relações mais duradouras.

Anne Griza
Sexologa
DR. HANIBAL LECTER TURNS ME ON


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O ator Anthony Hopkins é o maior responsável pelo meu fascínio pelo seu Dr Lecter. Ele constrói o personagem e suas nuances de forma brilhante. Lecter é perverso, mas também é um homem culto, sensível, seguro e inteligentíssimo de modo que sempre me dá a sensação de estar enxergando atráves das mulheres com quem se relaciona.

Ainda bem que ele é ficcão, senão eu já estaria literalmente no prato dele.

Eu amo o Dr Lecter, tenho medo, mas amo...

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A Química do desejo


A Revista Galileu de junho de 2008, trouxe uma reportagem bastante interessante sobre a química do desejo. Segundo a mesma, ainda que o visual seja o primeiro e talvez o mais importante estímulo, o jogo da atração sexual tem regras bem mais complicadas, nem sempre claras. É óbvio que corpos sarados e rostos harmônicos sempre fazem sucesso, mas outros atributos, como cheiro e voz, além de características psicológicas como humor, têm se mostrado cada vez mais determinantes para a vitória ou derrota dos participantes dessa verdadeira maratona. Isso é o que destaca a psicologia evolutiva — ciência que estuda os mecanismos adaptativos psicológicos que fazem parte do que chamamos de natureza humana.

Uma substância chamada Complexo de Histocompatibilidade Principal (MHC) é apontada pela matéria como o segredo do desejo e atração. A substância aparece na saliva, o que explica porque o beijo funciona como um critério de corte. “Se o beijo for bom, as chances de o casal acabar na cama aumentam. Porque , além de ser uma oportunidade de verificar a compatibilidade imunológica, ele amplia outros elementos da atração, como cheiro e visão.” Controvérsias a parte, pois geneticistas e psiquiatras entrevistados na matéria são céticos em relação ao poder absoluto do MHC sobre o comportamento humano, veja o que diz a Galileu:

“Apesar de não nos darmos conta, temos um olfato apuradíssimo para detectar um conjunto de genes conhecido como MHC, que controla o sistema imunológico e influência a rejeição de tecidos. Quanto mais parecido o MHC do casal, maiores as chances de o útero rejeitar o feto. Portanto, nesse caso (e só nesse), a máxima de que os opostos se atraem está corretíssima.” Teríamos a capacidade inconsciente de detectar qual o parceiro oferece mais segurança para a reprodução, apenas pelo olfato.


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Outra substância que é analisada pela reportagem são os feromônios: que atuam como um sistema de comunicação que funciona melhor entre as mulheres. Existem quatro categorias de feromônios e uma delas é que age sobre o sistema endócrino, regulando a mestruação. Por isso, muitas de nós já reparamos que as mulheres que convivem costumam menstruar na mesma época. Tudo por causa dos feromônios que também ajudam a regular a ovulação. Não fosse assim, quando vivíamos em estado natural, se apenas uma fêmea ovulasse numa época, todos os homens da comunidade estaríam voltando sua atenção reprodutiva para a mesma.

Essas reações químicas são tão influentes e complexas que uma pesquisa da revista Evolution and Human Behaviour, revelou que entre strippers que estavam ovulando e as que não estavam a variação das gorjetas eram de: US$ 70 em média para as que estavam ovulando, US$ 35 para as que estavam mestruando e as que não estavam em ciclo nenhum US$ 50.


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Outra curiosidade que a Galileu destaca é o sexercise, recomendado pelo Serviço de Saúde Britânico (NHS) aos súditos da rainha como terapia preventiva a uma série de doenças. Quando é fonte de prazer, o sexo, como toda a atividade prazeirosa é muito benéfica à saúde. Eis alguns benefícios:

1. Calma e bem-estar (alívio do estresse), graças à endorfina liberada pelo organismo;

2. Alívio de dores pelas substâncias analgésicas também liberadas no organismo;

3. Vida longa;

4. Prevenção aos problemas cardíacos;

5. Menos risco de câncer de próstata;

6. Melhoria do sono graças à liberação de oxitocina durante o orgasmo;

7. Melhoria do condicionamento muscular;

8. Melhoria da textura e qualidade da pele e cabelos.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Desejo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Em filosofia, o desejo é uma tensão em direção a um fim considerado pela pessoa que deseja como uma fonte de satisfação. É uma tendência algumas vezes consciente, outras vezes inconsciente ou reprimida. Quando consciente, o desejo é uma atitude mental que acompanha a representação do fim esperado, o qual é o conteúdo mental relativo à mesma. Enquanto elemento apetitivo, o desejo se distingue da necessidade fisiológica ou psicológica que o acompanha por ser o elemento afetivo do respectivo estado fisiológico ou psicológico.

Tradicionalmente, o desejo pressupõe carência, indigência. Um ser que não caressesse de nada não desejaria nada, seria um ser perfeito, um deus. Por isso Platão e os filósofos cristãos tomam o desejo como uma característica de seres finitos e imperfeitos.

Tradicionalmente, os filósofos viram o Bem como o objeto do desejo. Atualmente isso é questionado.

  • "O desejo não é sempre ou talvez nem mesmo freqüentemente do Bem ou do Racional, como os filósofos têm freqüentemente compreendido essas noções."